Tratamentos


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    Ginecologia

    Alterações da saúde do aparelho reprodutor feminino.

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    Ações preventivas, diagnósticas e tratamento clínico e/ou cirúrgico das neoplasias malignas do trato genital feminino.

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    Oncologia Integrativa

    Atendimento multidisciplinar que permite uma abordagem ampla, integral e totalmente individualizada, com foco na segurança e qualidade de vida do paciente.

Dr. Glauco Baiocchi Neto

Dr. Glauco Baiocchi

Cirurgião Oncológico, é Mestre e Doutor em Oncologia pela Universidade de São Paulo-USP.

Especializado no diagnóstico e tratamento cirúrgico do câncer ginecológico.(câncer do colo do útero, endométrio, sarcomas uterinos, ovário, vagina e vulva). Pioneiro do uso da cirurgia robótica em oncologia ginecológica, é autor de mais de 60 artigos internacionais sendo referência nacional em tumores ginecológicos.

É Diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do AC Camargo Cancer Center e orientador de alunos de mestrado e doutorado em oncologia

Dúvidas Frequentes


O exame de Papanicolaou consiste na coleta de uma amostra de células descamadas da camada superficial do colo do útero e vagina e que são analisadas em um microscópio. O objetivo é diagnosticar as lesões pré-neoplásicas (antes de se tornar câncer) e tratá-las. Deve ser realizado 1 vez ao ano com início 3 anos após a primeira relação sexual.

Sim. Existem cerca de 40 tipos de HPV (Papiloma Vírus Humano) que infectam o trato ano-genital. O HPV é o principal fator causal para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Existem outros fatores que contribuem como imunossupressão (AIDS, transplantadas, etc), tabagismo e associação com outras doenças sexualmente transmissíveis. O fato de ter contato com o HPV não significa que a paciente terá câncer de colo uterino. Pelo contrário, a grande maioria das mulheres não desenvolverão nenhuma alteração relacionada ao HPV. Algumas desenvolverão lesões pré-malignas iniciais chamadas NIC I (Neoplasia Intra-Epitelial grau I), mas destas menos de 1% terão progressão para câncer invasor e tal progressão pode levar cerca de 10 anos. Por isso é importante a realização do Papanicolau.

Não. Como a transmissão do HPV é basicamente por contato sexual e o câncer de colo uterino tem como fator causal principal a presença do HPV, a chance de câncer de colo uterino em uma mulher que nunca teve relação sexual pode ser considerada anedótica.

A vacina está indicada para mulheres que nunca tiveram contato com o HPV. A rigor está indicada para mulheres de 9 a 26 anos que nunca tiveram contato sexual. É muito eficaz contra os tipos de HPV relacionados na vacina, mas é importante lembrar que as pacientes necessitam continuar fazendo o Papanicolaou pelo fato de não proteger quanto aos outros tipos de HPV.

Mioma não é câncer e não se torna câncer. Os leiomiomas têm indicação de tratamento quanto associado a sintomas importantes como compressão de órgãos próximo ao útero ou sangramento que não é possível se controlar com outros métodos.

Não é normal. Todo sangramento na pós menopausa deve ser investigado. Pode estar relacionado a patologias benignas como atrofia do endométrio (camada interna do corpo do útero) pela falta do hormônio feminino ou pólipos, mas deve ser sempre excluído um câncer de endométrio.

Depende. A mulher que tem útero e faz reposição hormonal com estrogênio sem associar progesterona tem risco muito aumentado de desenvolver um câncer de endométrio.

O exame de Papanicolaou deve ser realizado todo ano?

O exame de Papanicolaou consiste na coleta de uma amostra de células descamadas da camada superficial do colo do útero e vagina e que são analisadas em um microscópio. O objetivo é diagnosticar as lesões pré-neoplásicas (antes de se tornar câncer) e tratá-las. Deve ser realizado 1 vez ao ano com início 3 anos após a primeira relação sexual.

Existe relação entre o HPV e o câncer de colo de útero?

Sim. Existem cerca de 40 tipos de HPV (Papiloma Vírus Humano) que infectam o trato ano-genital. O HPV é o principal fator causal para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Existem outros fatores que contribuem como imunossupressão (AIDS, transplantadas, etc), tabagismo e associação com outras doenças sexualmente transmissíveis. O fato de ter contato com o HPV não significa que a paciente terá câncer de colo uterino. Pelo contrário, a grande maioria das mulheres não desenvolverão nenhuma alteração relacionada ao HPV. Algumas desenvolverão lesões pré-malignas iniciais chamadas NIC I (Neoplasia Intra-Epitelial grau I), mas destas menos de 1% terão progressão para câncer invasor e tal progressão pode levar cerca de 10 anos. Por isso é importante a realização do Papanicolaou.

Sou “virgem”. Tenho que fazer Papanicolaou?

Não. Como a transmissão do HPV é basicamente por contato sexual e o câncer de colo uterino tem como fator causal principal a presença do HPV, a chance de câncer de colo uterino em uma mulher que nunca teve relação sexual pode ser considerada anedótica.

Existe vacina para o câncer de colo de útero?

Na verdade existem 2 vacinas para o HPV no mercado. Uma delas é chamada bivalente e é direcionada aos 2 tipos relacionados a cerca de 70% dos cânceres invasores (HPV tipos 16 e 18). A outra vacina é direcionada para além dos tipos 16 e 18 aos tipos 6 e 11 que estão relacionados a cerca de 80% das verrugas genitais que apesar do incômodo importante não se transformam em câncer. Ainda não existe no mercado a vacina considerada “terapêutica”, ou seja que trataria a lesão já instalada.

Devo me vacinar contra o HPV?

A vacina está indicada para mulheres que nunca tiveram contato com o HPV. A rigor está indicada para mulheres de 9 a 26 anos que nunca tiveram contato sexual. É muito eficaz contra os tipos de HPV relacionados na vacina, mas é importante lembrar que as pacientes necessitam continuar fazendo o Papanicolaou pelo fato de não proteger quanto aos outros tipos de HPV.

Tenho um mioma. Devo retirar meu útero? Pode virar câncer?

Mioma não é câncer e não se torna câncer. Os leiomiomas têm indicação de tratamento quanto associado a sintomas importantes como compressão de órgãos próximo ao útero ou sangramento que não é possível se controlar com outros métodos.

Tenho 57 anos. Tive sangramento vaginal. É normal?

Não é normal. Todo sangramento na pós menopausa deve ser investigado. Pode estar relacionado a patologias benignas como atrofia do endométrio (camada interna do corpo do útero) pela falta do hormônio feminino ou pólipos, mas deve ser sempre excluído um câncer de endométrio.

Faço reposição hormonal. Tenho risco aumentado de ter câncer de endométrio?

Depende. A mulher que tem útero e faz reposição hormonal com estrogênio sem associar progesterona tem risco muito aumentado de desenvolver um câncer de endométrio.

Tive câncer de mama. Meu médico passou um remédio chamado tamoxifeno que vou usar por 5 anos. É verdade que pode dar câncer de endométrio. Devo parar de tomar?

É verdade, mas nunca pare de tomar uma medicação sem conversar com seu médico. A mulher que usa tamoxifeno tem um risco aumento em relação à população geral em desenvolver câncer de endométrio, porém os benefícios do uso do tamoxifeno em relação a eventos relacionados ao câncer de mama superam em muito esse risco.

Minha mãe teve câncer de endométrio. Devo pedir para o meu ginecologista retirar meu útero ?

A grande maioria dos cânceres de endométrio não são hereditários. Cerca de 5-10% dos casos são relacionados com herança familiar. É importante lembrar que existe uma síndrome de câncer hereditário chamada Síndrome de Lynch ou HNPCC que está relacionada com câncer de intestino e endométrio. Pacientes portadoras do gene relacionado à Síndrome têm indicação de histerectomia (retirar o útero). Caso a mulher tenha somente um parente de primeiro grau com câncer de endométrio, não há indicação de retirar o útero, pois é provável que seja um caso esporádico e não hereditário. A histerectomia apesar de ser uma cirurgia considerada de baixa complexidade, tem seus riscos e complicações como qualquer procedimento cirúrgico.

Pode ser feito reposição hormonal após tratamento de câncer de colo e endométrio?

Pacientes jovens e que são submetidas a retirada do útero devido a câncer de colo, a princípio não precisam ter os ovários retirados. Caso isso aconteça, é possível fazer reposição hormonal. No caso do câncer de endométrio, como na maioria dos casos o tumor é pode ser estimulado pelo estrógeno, não se faz reposição hormonal.

Fiz um ultrassom que mostrou um cisto no ovário de 2cm. É câncer de ovário?

Cistos simples são comumente encontrados durante a primeira fase do ciclo menstrual da mulher. O câncer de ovário aumenta sua incidência a partir dos 45 anos de idade e ocorre principalmente na menopausa. Trata-se de uma doença muito complexa e que geralmente cursa com uma lesão anexial (na região dos ovários e trompas) que tem componente sólido e cístico.

Minha mãe faleceu de câncer de ovário e minha irmã teve câncer de mama aos 40 anos. Tenho 35 anos. E agora?

Você deve procurar um aconselhamento genético com um especialista, pois pode fazer parte de uma síndrome de câncer hereditário que aumenta muito o risco de desenvolver câncer de mama e ovário durante a vida. Você e outros parentes têm que fazer um seguimento médico individualizado e eventualmente cirurgias com o intuito de diminuir o risco de desenvolver câncer de ovário e/ou mama a serem discutidas com seu ginecologista e mastologista.

Como faço prevenção do câncer de ovário?

O câncer de ovário infelizmente é encontrado em um momento avançado na grande maioria dos casos e ainda não existe um método muito eficaz para fazer seu diagnóstico precoce. Mesmo com o uso de ultrassom e um marcador tumoral mensurado no sangue chamado CA125, do ponto de vista de rastreamento populacional encontramos muitos falsos positivos (pacientes com exames alterados e que são submetidas a cirurgias por doenças benignas) e tumores avançados. Um outro problema que encontramos no rastreamento do câncer de ovário é o fato de não ser tão freqüente. Estima-se que 1 em 69 mulheres possam desenvolver câncer de ovário durante a vida. Para se ter uma idéia, no caso do câncer de mama (mais comum nas mulheres), o risco é de 1 em 8 mulheres.

É verdade que o anticoncepcional previne câncer de ovário?

Sim. Existe um teoria que diz que quanto menor número de ovulações a mulher tem durante a vida, menor é o risco de desenvolver câncer de ovário. Cinco anos de uso de anticoncepcional por mulheres que nunca tiveram filhos equivale ao risco semelhante de mulheres com filhos e sem uso de contraceptivo. Dez anos de uso por pacientes com história familiar equivale a um risco menor que mulheres sem história familiar e sem uso de contraceptivo. É importante lembrar que o risco do uso de anticoncepcional tem sido muito estudado, porém sem conclusão definitiva, em relação a outros tipos de câncer como o de mama. Portanto o uso deve ser discutido com seu ginecologista.

Tenho 28 anos e foi diagnosticado um câncer de ovário. Vou poder ainda ser mãe?

Depende do tipo de câncer de ovário. Felizmente muitos tipos de câncer de ovário em pacientes jovens podem ter o outro ovário e útero preservados.

Nos últimos 50 anos a incidência e a mortalidade por câncer de colo uterino vêm diminuindo, graças ao rastreamento e diagnóstico precoce realizado pelo Exame de Papanicolaou. Ele é um dos mais importantes exames para prevenção da saúde da mulher.

O objetivo principal do Papanicolaou é diagnosticar as lesões pré-malignas do câncer do colo do útero. Este exame permite, através de uma amostragem de células coletadas do colo do útero, detectar células anormais pré-malignas ou cancerosas. Outros nomes para o exame de Papanicolau são Citologia Oncótica ou Preventivo. É um exame simples que foi criado pelo Dr. Georges Papanicolau ainda na década de 1940.

Para a realização do exame de Papanicolaou é necessário que a paciente esteja em posição ginecológica e por meio da introdução do espéculo vaginal obtém-se a exposição do colo do útero e a visualização do orifício externo do colo. Através de uma espátula, as células são colhidas da superfície do colo e uma escova especial é utilizada para coletar material do canal do colo do útero. Todas as mulheres que que tiveram contato sexual devem fazer o exame.

A freqüência de realização do exame será estabelecida pelo médico. Ele deve ser realizado fora do período menstrual e não se deve realizar duchas vaginais, colocação de cremes vaginais e relações sexuais três dias antes do exame.

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